"O Pão-Duro era um menino da Guarita, Manuel
Mendonça. Ganhara o nome pela somitiquice. Recebia de
casa latas de doces, que trancava na mala. Comia no
recreio, e nunca ninguém provou um pedaço dado por ele.
O diretor foi à sua mala e encontrou uma quitanda lá dentro,
e uns pães velhos, de dias, murchos, mais duros do
que ferro. Sacudiram no quintal. Eu ainda não estava no
colégio nesse dia. Foi assim que o somítico ganhou o apelido
de Pão-Duro." (p. 41-42)
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